segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Tangran

Este é um jogo muito divertido e pode ser usado para fixar o conceito de fração diminuindo as intermináveis listas de exercícios. 

Desenvolvimento:  Com a sala no formato de U, distribua uma folha de sulfite para cada aluno. Apenas a folha de sulfite deverá estar sobre a carteira. A folha deverá ser dobrada de modo que forme um quadrado, e isso deve ser realçado para que todos se familiarizem com a figura do quadrado, sendo que os detalhes  geométricos mais aprofundados e os nomes das partes devem ser evitados para crianças menores. Realce apenas as figuras. Oriente o corte da sobra que ficou no sulfite e proceda as sucessivas dobras de um canto ao outro, formando triângulos e por fim questione o nome da figura diferente que se formou na figura já pintada em cores diferentes.  O tangran pode ser recortado e então ir orientando a montagem das figuras de mesa em mesa, podendo contar uma das diversas lendas que envolvem o jogo. Lembrando que uma das principais regras do Tangran é que os cantos das figuras geométricas devem se tocar sempre na formação de figuras como: o helicóptero, barquinho, a casinha, o gato, o cavalo, o helicóptero, etc.
https://www.youtube.com/watch?v=dEbGEBwPNAs
As Imagens foram retiradas do Banco de Imagens FreeImages.com/Nevit Dilmen.








O uso da Tecnologia na escola:


Segundo Ana Paula não devemos mais olhar para o aprendizado como algo que está vinculado apenas ao ambiente escolar; observando que as tecnologias devem ser utilizadas com sabedoria e inteligência e que seu uso por crianças e adolescente deve ser bem pensado e sempre mediado por um adulto, já que até os bebes estão utilizando as tics e que crianças já estudam e fazem suas tarefas no tablete, os idosos e os adultos também estão conectados.
No entanto, há o lado negativo e o positivo; o negativo pode ser percebido principalmente quanto ao uso indiscriminado do celular, pois as pessoas já não se relacionam mais com qualidade e já não se falam como antes. O positivo é percebido quando se compara a escola antiga com a atual, onde há um processo contínuo de aprendizado, a rapidez das informações e os usuários multitarefas.
* (Prof. Ana Paula de Sousa Reis)

Sugestões para trabalhar os jogos musicais:

Materiais Bibliográficos:
BRITO, Teca Alencar. 

De roda em roda: brincando e cantando o Brasil. São Paulo: Peirópolis, 2013. 80 páginas. ISBN: 978-85-7596-327-2.
BRITO, Teca Alencar. 

Música na educação infantil: propostas para a formação integral da criança. 2. São Paulo: Peirópolis, 2003. ISBN-10: 8585663650. ISBN-13: 978-8585663650. 208 páginas.
CABACÉS, Roser; VILAPLANA, Elisabet. 

Brincando com a MúsicaAtividades para aprender, experimentar e jogar com a música. São Paulo: Ciranda Cultural, 2011. 80 páginas. ISBN: 978-85-380-3177-2. 
CABACÉS, Roser; VILAPLANA, Elisabet. 

Jogando com a Música: Atividades para aprender, experimentar e jogar com a música. São Paulo: Ciranda Cultural, 2011. 80 páginas. ISBN: 978-85-380-3177-2. 
DAREZZO, Margareth. 

Quem vem lá? Música e brincadeira para o bebê. São Paulo: Melhoramentos, 2015. 63 páginas. ISBN: 978-85-06-07905-8.
FRANÇA, Cecília Cavalieri (Org). 

Hoje tem aula de música?. Belo Horizonte: MUS Produção e Consultoria em Educação Musical, 2016.103 páginas.ISBN: 978-85-8054-313-1. 
GUIA, Rosa Lúcia dos Mares; FRANÇA, Cecília Cavalieri. 

Jogos Pedagógicos para Educação Musical. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. 245 páginas. ISBN: 85-7041-465-X.
MARQUES, Estêvão. 

ColherimRitmos brasileiros na dança percussiva das colheres. São Paulo: Peiropolis. 2012. 88 páginas. ISBN-13: 978-8575963197, ISBN-10: 8575963198. 
PERES, Sandra; TATIT, Paulo. 

O livro de brincadeiras musicais da Palavra Cantada1 ed. São Paulo: Melhoramentos, 2010. 45 páginas. ISBN: 978-85-06-06080-3.


O que o ser humano precisa para viver melhor consigo e com seus semelhantes? 


O ser humano tem por natureza o desejo de viver em sociedade e esse desejo o torna passível de aprendizado e de adaptação. No entanto é necessário que haja regras e que essas regras sejam cumpridas, facilitando assim uma boa convivência entre as pessoas. O que desestabiliza a sociedade não são as Instituições através das quais o ser humano se insere no mundo, nem as regras, desde que sejam justas. Os organismos de controle também são necessários para que haja justiça e para que a vontade de alguns não prevaleça sobre a vontade de outros. Para que todos tenham acesso a uma vida digna e útil.
O grande vilão da vida em sociedade é a desigualdade; não pode haver uma lei para uns e outra para os outros, portanto, uma parcela da sociedade não pode sobrepujar a outra. Desde que o homem aprendeu a explorar seus semelhantes e prevalecer sobre os animais ele esqueceu sua condição de igualdade; suas fragilidades... E passou a viver a da dominação, do ter a qualquer preço e da má gestão dos recursos. O que gera a fúria e o consumismo desenfreado é o desejo de ter o que não precisa, de acumular bens, de ostentar ser o que não é. O capitalismo sem a devida educação levou o ser humano a se sentir superior aos que possuem menos recursos que ele e a desvalorizar as funções mais simples, que, no entanto, são tão necessárias quanto as outras.
O problema desse homem é que um dia acorda e descobre que não é diferente dos demais e que ao morrer, nada do que acumulou pode impedir o seu destino final ou comprar-lhe uma passagem para um lugar melhor. A inversão de valores é o que corrompe o homem e o torna tão insensível e tão irracional. O ensino de valores reais desde a infância... Regras justas, leis abrangentes e uma sociedade mais igualitária... É disso que o ser humano necessita desde sempre.


Meu Curso EaD no Instituto Federal





O curso foi muito relevante e bastante satisfatório. Transcrevo meu depoimento em uma das disciplinas do curso, que como todas as outras trouxe conteúdos úteis e necessários para o dia a dia na escola:

"[...] Estou compreendendo aos poucos esta proposta e a disciplina Orientações Gerais cumpriu bem seu papel de contextualizar a função do profissional da Educação, inserindo-o no processo, enquanto o prepara para o exercício de suas atribuições. Os conteúdos são de fácil compreensão, com linguagem acessível e não percebi contradições, mas algumas colocações foram novidade, principalmente no tocante aos novos rumos educacionais. Devido ao curso EJA, que trouxe muitos conteúdos úteis para esse curso e que me foi muito conclusivo ao buscar o ensino formal e superior, não estou encontrando dificuldades no acompanhamento do raciocínio, nem dos conceitos e conteúdos deste curso.
Algo que achei interessante foram os ícones e “post it”, que chamam a atenção para as prioridades ou reforçam algo importante. Gostei de perceber que ensinar as teorias, não é o objetivo principal do profuncionário, mas sim que se percebam essas teorias no fazer diário de cada um e que esse fazer se torne intencional, para que a diferença seja real, tanto na formação do educando, quanto na valorização do funcionário; aprimorando sua prática na percepção da teoria. Ou seja, teoria e prática como criticas uma da outra.
A disciplina Informática Básica é muito interessante, pois o conteúdo trouxe novos aprendizados e consolidou alguns. Tive dificuldade com as planilhas, embora já tenha feito alguns cursos e no último “Auxiliar Administrativo” do CEPED, aprendemos alguns conceitos básicos do excel para a elaboração de planilhas, no entanto um dos exercícios incluiu formatos que ainda não conhecia e precisei me desdobrar para resolver. Achei legal, pois me esforcei e aprendi algumas coisas novas e percebi que ainda há muito a aprender. Confesso que havia me acomodado com o que já sabia e achava ser suficiente, mas ao tentar solucionar as questões propostas fiquei curiosa com diversas novidades e formas de alinhamento, congelamento da célula e muitos recursos e inserções novas.
A Tabela Dinâmica trouxe novas perspectivas de aprendizado e muita vontade de aprender. Não estou trabalhando em secretaria ainda e talvez não precisasse realmente desse aprofundamento no excel, mas estou gostando muito de brincar com as planilhas e com os dados de alunos. Estou aprendendo muitas coisas novas desde que fiz as planilhas para a tarefa e sei que não é fácil, mas pretendo fazer o curso avançado para melhorar meu desempenho.

A disciplina Fundamentos e Práticas do Ensino a distancia foi uma espécie de abre alas, um resumo do que esperar do curso a distancia. Desde o início do curso percebi que havia um diferencial quanto aos meus cursos presenciais e que haveria uma mudança de paradigmas. Achei que deveria encarar esse curso apenas como uma introdução, mas percebi ao longo da leitura da apostila, que era bem mais abrangente, que havia conceitos, técnicas e um roteiro a seguir; as problemáticas e discussões foram inspiradoras. Estou encarando esta disciplina como um elo, uma ponte entre o que precisamos obter; um caminho para se chegar à proposta deste curso. Aqui aprendemos quais são e como manejar as ferramentas do EaD.
 Foi interessante conhecer a história e a evolução do EaD e perceber que as tecnologias são bem mais antigas do que imaginava e que elas estão tão presentes no meu dia a dia. Foi bom saber que muitos cursos eram oferecidos através do rádio antes da invenção da tv e do computador, isso tudo foi novidade para mim.
Marshall Mc Luhan ao definir as ferramentas, às coloca como se fossem uma extensão do ser humano e considera que ao construí-las, o homem se torna parte delas, que acabam, de certo modo, construindo o homem. O EaD traz o conteúdo e o professor apresenta questões, vídeos, apostilas, etc, mas não recebemos algo pronto, construímos o conhecimento através do que nos é disponibilizado e à medida que construímos o conhecimento, vamos sendo construídos por ele.
Minhas principais dificuldades talvez sejam a concentração e a memória, mas esse é um desafio que poderá ser vencido, com as técnicas e métodos de concentração e memorização. Desconheço a rotina da secretaria, mas estou inserida na vida escolar, desde que aderi aos projetos de artes e ao curso de pedagogia. Não estou familiarizada com essas atribuições, mas estou certa de que os conhecimentos e técnicas deste curso podem me inserir nessa rotina e me capacitar para exercer bem as funções que me forem confiadas.
O EaD é imprescindível para a Educação, na inclusão e capacitação do jovem e do adulto, mas a valorização desta realidade que é novidade no brasil, já vem sendo praticada mundialmente há anos. Antes tarde do que nunca!
O Direito realmente foi interessante, devido o pouco conhecimento que temos de nossos direitos e aprendemos que o Direito surge dos conflitos de interesses, de acordos e regras coercitivas que harmonizam a vida em sociedade formando um conjunto de normas; o que possibilita a socialização e o desenvolvimento dos valores morais, já que o indivíduo ao obedecer a determinadas regras, precisa abrir mão de algum desejo ou abandonar seus hábitos. O paradigma do ser socializável se perpetua na obediência às leis, nas regras sociais e na boa convivência! O Estado é o mediador. Na concepção social do Direito, interesses individuais e coletivos estarão sempre em conflito e as normas, cada qual tem suas regras e especificidades. As normas jurídicas se distinguem das demais regras sociais, por serem coercitivas e passíveis de punição, enquanto outras são bem mais flexíveis. [...]".

           





Carta para mim mesma
 Oi, como vai você?
Eu estou bem, mas confesso que poderia estar melhor se você tivesse tomado algumas decisões de forma diferente, mas na verdade, compreendo que a maioria de suas decisões não poderia mesmo ser diferente.  Você não teve muitas opções nos momentos decisivos de sua vida e sempre que esteve perto de realizar os sonhos ou planos mais importantes, acontecimentos alheios à sua vontade atrapalharam tudo.
Sei que não faltaram esforços, mas foram muitos erros né, erros que talvez não cometeria hoje, mas perdoo todos eles, pois me trouxeram maturidade, me ensinaram a viver. Devia ter trabalhado menos e se divertido mais, se preocupado menos com os outros e mais consigo mesma, devia ter confiado menos em algumas pessoas, mas tudo bem, você sempre foi uma boa pessoa e isso é o que realmente importa.  
  


FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

RESUMO: O professor Paulo Freire esclarece que não há docência sem discência: que ensinar não é apenas transferir o conhecimento, pois o ensino só é aprendizado, quando o aprendiz é capaz de recriar ou refazer o que aprendeu. Para ensinar certo é preciso pensar certo e uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiados certos de nossas certezas. Lembra que ao ser produzido, o conhecimento novo supera o de antes, que foi novo e se fez velho, e se “dispõe” a ser ultrapassado por outro amanhã. Para ele ensinar, aprender e pesquisar lida com dois momentos do ciclo gnosiológico: o momento em que se ensina e se aprende o conhecimento já existente e o momento em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente. Ressalta ainda que não há ensino sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino. Ensinamos porque buscamos e porque indagamos; nos indagamos, educamos e somos educados. A escola deve respeitar os saberes construídos pelos alunos na prática comunitária, pois é preciso haver criticidade entre o saber feito de pura experiência e o saber resultante dos procedimentos metodicamente rigorosos. Quando o autor fala de estética e ética, especifica que somos seres históricos e sociais, que somos capazes de comparar, valorizar, intervir, escolher, decidir. Ao respeitar a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não é alheio à formação do educando. Freire diz que é preciso dar o exemplo; que é preciso uma prática testemunhal que confirme o que se diz em lugar de desdizê-lo. Que o novo não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, nem o velho recusado, apenas por ser velho. Para ele o velho que preserva sua validade continua novo, portanto, é preciso refletir sobre a prática. Reconhecer e assumir a identidade cultural.  Para ele, uma das tarefas mais importantes da prática educativo crítica é levar o educando à experiência de assumir-se como pessoa, consciente e responsável,

O "Educa Criança" compartilhou bilhetinhos de boas vindas para colar nos cadernos de nosso pequenos. E lá tem planos de aulas criados de acordo com a BNCC. Vai lá: https://educacrianca.com.br/recadinhos-de-boas-vindas-para-imprimir/
FREIRE, Paulo. Justificativa da pedagogia do oprimido. In: Pedagogia do Oprimido, 23° reimpressão, 17°. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

 RESUMO: FREIRE discorre sobre as mazelas do oprimido diante do seu opressor e salienta que antes de tudo ele precisa se reconhecer-se na condição de oprimido e então buscar mudança e transformação social. Ao buscar a mudança, o oprimido desconstitui o processo de opressão e humaniza a sociedade. O ser menos para o autor é o oprimido se sentir impotente diante do opressor, mas este ao perceber que pode ser mais não deve se tornar opressor do opressor, mas sim restaurar as relações, pois não se trata de vencer e se impor sobre o opressor, mas de ser um humanizador, de romper com as desigualdades e se libertar do poder do opressor. O oprimido deve permanecer na busca da liberdade e da desalienação. Ninguém liberta ninguém, ninguém liberta-se sozinho, mas as ações devem ser articuladas e todos devem engajar-se em torno de uma causa, sem ativismos, mas com reflexão e transformação. O oprimido se percebe inferior e dependente emocionalmente do opressor, que se impõe e que manipula para manter seus interesses. Paulo Freire acredita que a escola reproduz a cultura de elite como se fosse a correta. Fala da educação bancária que está voltada para a transmissão de conteúdos e alerta para a estratégia que é manter a criança nesse processo alienante, forçando assim a inserção e o engajamento passivo ao processo. Para ele há uma política histórica de privação de direitos, uma domesticação do trabalhador para que não lute por seus interesses. Portanto, a educação bancária é um instrumento de opressão e a Instituição que reproduz as ideias dominantes também se torna um instrumento de opressão e assim ele alerta para a necessidade de acabar com o reprodutivismo dentro da escola. Na visão de Freire na troca de experiências, o professor aprende com o aluno e o aluno aprende com o professor.


domingo, 19 de janeiro de 2020

Quando a vida fica complicada... O jeito é viajar!






A terra seria linda, mesmo se fosse quadrada né...

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2020...Ano do sol, ano da Luz. Tudo mara! Só que não. O perigo está nas escolhas e o foco será muito exigido esse ano. O que for bom será realçado, no entanto as escolhas ruins terão um peso enorme e o que estiver oculto será revelado. Como o ano só começa depois do carnaval, fazer uma boa preparação será mais tranquilo. Preparar um anuário com fotos e acontecimentos, um caderno a de relacionamentos...  prepare-se para 2020, encontre soluções positivas para os problemas que surgiram ou que persistiram em 2019.  Para melhorar os relacionamentos esqueça as críticas e use apenas elogios sinceros, procurando destacar os pontos fortes de cada um. Não procure defeitos, mas sim as qualidades e não foque nos problemas, busque soluções. Em 2020 esteja presente; não faça para... Faça com, faça junto, participe, seja natural.